A Homeopatia é um método de tratamento criado pelo médico alemão Samuel Hahnemann, em 1796. A homeopatia difere da alopatia, pois utiliza da Lei dos Semelhantes.
Para tratar um indivíduo que está doente é necessário aplicar um medicamento que, em altas doses, causariam a doença que está sendo tratada.
No início de suas experiências, Hahnemann começou diluindo os medicamentos e verificou que quanto mais diluía, minimizavam-se as reações indesejáveis. Percebeu também que ao fazer diluições sucessivas das substâncias e agitá-las diversas vezes, obtinha sempre melhores resultados, foi assim que ele chegou às doses mínimas.
Desta maneira a toxicidade das substâncias é atenuada e o potencial curativo é aumentado, pois estimulam as defesas do organismo.
Visão do Homeopata
A Homeopatia é uma especialidade médica reconhecida desde 1979. É uma terapêutica que se soma à alopatia com o diferencial da abordagem do paciente.
O homeopata trata o doente e não a doença.
Cada sintoma é diferente em cada pessoa, mesmo que o nome da doença seja o mesmo.
Para o homeopata, cada indivíduo tem uma maneira peculiar de adoecer, bem como, um “órgão de choque” principal.
Como cada paciente reagirá frente as mais variadas emoções do dia-a-dia – stress, injustiças, abandono, violência, desprezo, perda de parentes – é o que poderá afetar sua saúde.
E essa reação poderá ser: ansiedade, medo, angústia, irritabilidade, tristeza, etc.
O profissional homeopata procura entender a forma de sentir do paciente. Esse sentimento acerca da situação ou de si mesmo será o gatilho para a doença. O órgão escolhido será o mais sensível naquele paciente. Isso explicaria a resposta individual frente a uma situação grave de stress: um poderia ter a gastrite como gatilho, outro teria uma depressão, outro ainda um problema cardíaco.
O estudo da metafísica das doenças vem dar clareza nessa compreensão. A metafísica compreende as esferas psíquica, emocional, energética, espiritual e sentimental.
Fala sobre padrões de comportamento e pensamento que apresentamos e seus efeitos nos órgãos. O distúrbio físico seria o sinal de algo não estar fluindo bem.
O que ocorreria a alguém com forte tendência hereditária a determinada doença não desenvolvê-la, seria a mudança/quebra no padrão de pensamento e comportamento familiar.
Nosso corpo é feito de sistemas e a metafísica faz uma leitura de cada um deles. É uma espécie de sensor que acusa o modo como o indivíduo lida com os acontecimentos, qual a emoção que predomina e qual parte do organismo irá refletir. Portanto, as alterações metabólicas tem origem no desequilíbrio emocional. Todos enfrentam obstáculos, mas a reação a esses será particular de cada um. Dependendo do modo como se enfrentam as adversidades, produz-se um determinado estado emocional. Dependendo dessa condição interior, mantém-se a saúde ou são provocadas as doenças.
Uma pessoa adoece quando seu estado interior não está suficientemente equilibrado para proporcionar ao organismo condições de reagir às interferências do agente nocivo (vírus, bactéria, emoção), que atinge o seu corpo.
A principal tarefa da metafísica da saúde é a investigação desse universo interior, em busca do que a pessoa acredita e sente. Requer estudos aprofundados e amplas pesquisas com o intuito de identificar os fatores internos correlacionados às doenças.
Com o conhecimento metafísico das causas das doenças, o próprio doente pode retomar o seu poder e intervir sobre o mal que afeta o seu organismo. Por meio da mudança de atitude, ele promove a reformulação interna, colaborando com a recuperação da sua saúde.
Visão Metafísica da Saúde
Sistema Respiratório
Função básica: inspirar e expirar.
Envolvimento com o meio, discernimento, expressão e integração. Contato com a vida. O processo expressa a capacidade de absorver e se expor ao âmbito de troca: do dar e do receber.
Se a pessoa lidar bem com isso em sua vida seu sistema respiratório será saudável. Para amenizar os problemas respiratórios é necessário que se abra para a vida e aprenda a absorver o que está acontecendo à volta.
Sistema Digestivo
Função básica: digerir.
Está relacionado com a elaboração e aceitação dos acontecimentos. É como digerimos as situações da vida. Está relacionado ao prazer e comunicação, aceitação do cotidiano, audácia, elaboração dos acontecimentos, predisposição para agir, alegria, desenvoltura e assimilação.
A má digestão está relacionada à intolerância pelo alimento. Sua relação metafísica é com a recusa da situação que está atravessando. A não aceitação de algum processo da vida reflete-se na recusa do organismo pelos alimentos
Sistema circulatório
Função básica: circular o sangue para oxigenar os órgãos.
Esta função está associada metafisicamente ao fluxo do ser pela vida, à circulação de idéias pelo interior do ser. Reflete a maneira de como a vida está fluindo. Diz respeito à força motriz da automotivação, senso de direção e limites e a expressão da individualidade.
O bom fluxo do ser pelas diversas situações do cotidiano resulta em sucesso pessoal, consequentemente, em saúde física. Já os bloqueios e as resistências promovem o fracasso e também podem somatizar sob a forma de complicações circulares.
Sistema urinário
Função básica: filtrar.
Parceria e relacionamento, relações afetivas.
Corresponde à manifestação dos sentimentos que estabelecem os relacionamentos afetivos. A arte de relacionar-se consiste em manter a individualidade na convivência; aprender a ceder sem abandonar-se, preservar suas características sem impor sua vontade tampouco sufocar o parceiro.
Sistema reprodutor feminino
Função básica: criar.
Realização da mulher na vida. Elaboração de idéias, maneira como expressa a criatividade. Feminilidade, afetividade, capacidade de entrega e doação. Prazer pela vida.
O grande desafio da mulher consiste na aplicação desse talento do ser. Este talento se caracteriza pelo acolher o outro, envolver-se com as situações ao redor e até mesmo ceder à influência do seu próprio ego sem perder a integridade.
Sistema reprodutor masculino
Função básica: capacidade realizadora do homem.
No âmbito metafísico o aparelho reprodutor expressa qualidades masculinas: firmeza de caráter, capacidade de argumentação, determinação, poder de concretizar, criatividade e poder masculino.
A necessidade de se colocar à frente dos acontecimentos e direcionar sua atuação na vida de forma a conquistar aquilo que almeja caracteriza a masculinidade.
Sistema muscular
Função básica: movimento.
Representa a capacidade de atuação na realidade em que vivemos e a maneira como executamos nossos objetivos. Força realizadora – como nos colocamos naquilo que fazemos. Os músculos ficam tensionados quando as ações são contidas em virtudes da resistência ao fluxo de um impulso natural ou imaginário.
Sistema articular
Função básica: comunicação e amortecimento entre ossos.
Saber ceder e ser flexível no momento certo dá consistência interior. A consistência interior proporciona condições para administrar melhor a vida. As articulações são conexões funcionais entre dois ou mais ossos que permitem o movimento do corpo. Quanto mais compreensivo e flexível com as atitudes alheias, melhores e mais livres serão suas articulações. Articule-se com sabedoria.
Sistema esquelético
Função básica: sustentação.
Refere-se à postura de vida, fundamentação interior, auto referência, vontades próprias, liberdade para realizar desejos, capacidade de escolha.
Representa ser firme naquilo que sente e não apegado aos critérios adotados. Eles representam a base de sustentação do ser na vida.
Sistema endócrino
Função básica: coordenação dos processos fisiológicos.
Princípio vital gerador do estado de ânimo. Correlaciona-se metafisicamente com a estruturação interna do ser. Liberdade de ser quem é, fé em si e coragem.
Os impulsos gerados pelos pensamentos, emoções, vontades, inspirações e sentimentos estimulam as glândulas endócrinas, que, por intermédio dos hormônios, acionam os processos químicos e biológicos, estabelecendo no corpo uma condição compatível com nosso estado de ânimo.
Sistema nervoso
Função básica: visor e processador
Refere-se ao elo consigo mesmo, que proporciona a percepção individual e situa a pessoa na vida, tornando-a capaz de autodefinir-se como alguém que existe diante de tudo o que está ao seu redor, promovendo a consciência de si. Universo mental, pensamentos e comportamentos.
É preciso desenvolver o hábito da auto-observação, pois assim estaremos mais próximos de nós mesmos, podendo descobrir aquilo que sentimos e compreender as necessidades internas, como as carências afetivas. Ele recebe todos os estímulos da vida e os transforma em algo que a consciência percebe. O sistema nervoso central, por ser responsável pela transmissão dos impulsos, é o caminho por onde percorrem as vontades, passando por regiões onde se alojam as crenças, valores e os registros que convencionam a agir de uma determinada forma frente às situações da vida.
Quem retém os sinais dos impulsos nervosos geram bloqueios que resultam em nervosismo. Geralmente, quando a pessoa se reprime, são avaliadas as situações externas como causadora da sua repressão, no entanto, o que define uma condição interna são as atitudes mantidas frente às situações da vida.
Sistema linfático
Função básica: defesa e proteção.
Representa: ser integro e atuante. Ter total domínio de si nas diversas situações da vida. Sentir-se bom o bastante para aquilo que pretende realizar.
Baço: Dínamo do corpo, metafisicamente é a fonte de vitalidade, mantém o vigor físico e a determinação.
Timo: Sentir-se protegido e amparado. Se defender de qualquer ataque.
O padrão mental nem sempre é 100% verdade para todos. No entanto, ele fornece um ponto de referência para iniciar a busca pela causa da doença.
Leia mais sobre Metafísica da Saúde:
http://www.scribd.com/doc/193717854/Metafisica-da-Saude-01
http://www.scribd.com/doc/53822668/Metafisica-da-Saude-2
http://www.scribd.com/doc/53822710/Metafisica-da-Saude-3
http://solivrosparadownload.blogspot.com.br/2008/12/download-linguagem-do-corpo-cristina.html
http://uwsb.com.br/upload/downloads/20090217_voce_pode_curar_a_sua_vida_-_louise_hay.pdf
Opção Medicamentosa
A Homeopatia pode auxiliar a tratar o medo de dentista, ansiedade, náuseas…
Atua ainda nas desordens bucais de origem sistêmica, como herpes, sinusite, halitose e glossite.
Em casos de implantes e perdas ósseas tem ação na osseointegração.
É também muito eficaz no pré, trans e pós-operatório, ajudando a evitar sangramentos, dores e acelerando a qualidade da cicatrização.
O dentista homeopata deve atuar dentro de sua especialidade e competência e deve perceber a necessidade do trabalho conjunto ao médico do paciente, seja ele homeopata ou não.
As intervenções odontológicas não mudam para o dentista homeopático. Há a necessidade do uso do anestésico quando prescrito e necessidade do uso do motor para remoção da cárie. O que mudará será a abordagem do profissional.
A abordagem do profissional homeopático é uma abordagem mais humana, mais ampla e que, mais do que receitar medicamentos, vai atrás da resposta do por que seu paciente adoece.
O dentista homeopático não avalia apenas a boca e os dentes. Avalia o ser humano, na figura de uma criança ou adulto, e todo o seu entorno.
A conduta do profissional após essa leitura será única para cada paciente.